terça-feira, 18 de junho de 2019

DISTINÇÕES: ESCOLA(S) AMIGA(S) DA CRIANÇA


 "O Cinema de Animação como Inclusão" (Escola Secundária de Amarante) e "Filosofia com Cinema para Crianças" (Escola EB 1/JI de Amarante), eis dois projetos distinguidos na categoria de Cidadania e/ou Inclusão, enquanto " ideias extraordinárias", possibilitando a obtenção do selo Escola Amiga da Criança por cada uma das instituições educativas nomeadas. O concurso nacional “Escola Amiga da Criança” é promovido pela Leya, Confap e Eduardo Sá.
 Tenho muito Orgulho nas CRIANÇAS E JOVENS, nos PROFESSORES, nas ESCOLAS, nos PARCEIROS, que me apoiam voluntariamente e (pre)sentem o papel transformador e criador do CINEMA na Educação. Muito grata.

Elsa Cerqueira
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A Comissão de Avaliação da «Escola Amiga da Criança» foi constituída pelos seguintes elementos: 
Dr. Jorge Ascenção (Presidente da CONFAP) 
Dr. Eduardo Sá (Psicólogo)
Dra. Isabel Alçada (Assessora para a Educação da Presidência da República) 
Dr. José Vítor Pedroso (Diretor-Geral da DGE) 
Dr. Leandro Armando (Juiz-Conselheiro) 
Dr. José Matias Alves (Professor Universitário e Coordenador do Serviço de Apoio à Melhoria da Educação)
Dra. Ariana Cosme (Professora Universitária, coordena (em colaboração) o Observatório de Vida nas Escolas)
Dra. Isabel Stilwell (Jornalista)


Nota Marginal: como é possível que o Programa de Educação Estética e Artística se tenha esquecido do Cinema?!

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Primeiro-ministro e Ministro da Educação inauguram obras de requalificação da Escola Secundária de Amarante


 Decorreu, no dia 05/06/2019, a inauguração das obras de requalificação da Escola Secundária de Amarante. A cerimónia, que contou com a presença do Primeiro-ministro, António Costa, do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e do Presidente da Câmara, José Luís Gaspar, teve início cerca das 11:00 horas, tendo as entidades convidadas sido recebidas em festa com a atuação do grupo de bombos Zés P’reiras – Unidos da Paródia, que integra vários alunos da escola, e pelo diretor, Fernando Sampaio. 
 Após o descerramento da placa de inauguração, deu-se início a uma visita pelas instalações da escola, onde foi possível observar algumas exposições de trabalhos de alunos e uma exposição fotográfica relativa à evolução das obras ao longo de cerca de 7 anos. 
 Assinalando-se no dia 5 de junho o dia mundial do ambiente, decorriam no auditório da escola várias atividades, organizadas pelo clube ESAmbiente, e uma exposição de trabalhos, realizados ao longo do ano, que motivaram grande interesse por parte de todas as entidades e deram lugar a interessantes momentos de interação do Primeiro-ministro e do Ministro da Educação com alguns dos cerca de 300 alunos envolvidos, tendo estes, num momento muito simbólico, entoado o tema Sing For The Climate (Do It Now!). 
 Logo de seguida, os alunos da Associação de Estudantes e a Rádio Escola interpelaram o Primeiro-ministro e o Ministro da Educação, num espaço repleto de alunos, colocando-lhes interessantes questões sobre a educação escolar nos dias de hoje. 
 A visita prosseguiu com passagem pelas instalações desportivas, onde decorriam diversas atividades nos seus múltiplos espaços, a que se seguiu o novo refeitório e o novo bloco A. 
 Foi neste último espaço que decorreu o momento mais formal da cerimónia inaugural, tendo o Diretor, o Presidente da Câmara, o Ministro da Educação e o Primeiro-ministro proferido as suas intervenções. No final da intervenção do diretor, houve ainda espaço para a brilhante declamação de um poema de Teixeira de Pascoaes pela Evandra, aluna da turma 10º CLH1. 
 O Diretor agradeceu, em nome da comunidade educativa, a honra concedida pelo Primeiro-ministro e pelo Ministro da Educação com as suas presenças, sublinhando também a importância do momento já que assinala a conclusão, por todos ansiada, das obras de requalificação da Escola secundária de Amarante. 
 O Presidente da Câmara relevou a importância desta instituição na região, que agora reúne ainda melhores condições para cumprir o seu projeto educativo; destacou o apoio e a atenção que a edilidade sempre conferiu à escola, no sentido de proporcionar as melhores condições de aprendizagem aos jovens amarantinos, sublinhando a vontade de prosseguir esse esforço; e sublinhou, ainda, a importância das decisões governamentais para a criação de condições que permitam ao poder local criar oportunidades de trabalho que promovam a fixação dos jovens nas regiões do interior. 
 O Ministro da Educação referiu que a requalificação desta escola teve vários percalços e, voltando-se para o diretor, disse pretender "prestar, com muita humildade, um tributo a esta comunidade e a esta escola", que nunca desistiu. Lembrou, ainda, os vários contactos que teve com o diretor e que sempre lhe mostrou o seu empenho, garantindo-lhe que tudo faria para que as obras fossem concluídas. "Eu disse ao senhor diretor que nós íamos conseguir. Que era difícil, que era árduo, que muitas vezes, como políticos, como cidadãos, falhamos, mas que íamos conseguir. " 
 O Primeiro-ministro começou por deixar uma palavra à comunidade escolar de Amarante, tendo em conta os problemas que houve com a concretização das obras iniciadas em 2011 e interrompidas por duas vezes. “Quero agradecer não ter desistido e de ter mantido a exigência e a persistência de não deixar que estas obras interrompidas não tivessem uma conclusão”. Destacou o dinamismo desta escola, bem visível na capacidade de saber aproveitar, no passado ano letivo, a possibilidade de aderir, numa experiência piloto, ao Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular. Salientou o esforço do governo na área da educação, destacando a descentralização para os municípios, a autonomia das escolas e a flexibilidade; mencionou que estamos a recuperar o tempo que perdemos ao longo de muitas décadas de desatenção com a educação; referiu que “o maior défice estrutural que o país tem é o défice das qualificações”. Salientou, ainda, o esforço que tem de continuar a ser feito no sentido de diminuir o abandono escolar, prevendo-se que em 2020 este se situe nos 10%, acrescentando que “chegados aos 10% em 2020, a meta que nós temos de nos propor é mesmo a taxa zero no abandono escolar precoce, porque essa tem de ser a ambição coletiva do país”; e defendeu, ainda, que outra das metas é que em 2030 pelo menos 60% dos jovens com 20 anos de idade estejam a frequentar o ensino superior.