Os professores Joaquim Alves e Laura Pinheiro e os alunos Carolina Azevedo, Francisco Pinto, Joel Teixeira e João Pedro Pereira, do décimo ano, da Escola Secundária de Amarante, estiveram em Hobro, Dinamarca, de doze a dezanove de janeiro, para representarem Portugal no projeto internacional Erasmus+ KA229 Open Paths. Esta iniciativa trata-se de uma parceria de partilha de boas práticas no âmbito da temática das prioridades globais da agenda 2030. Nesta mobilidade desenvolveram-se atividades relacionadas com o objetivo sete: energias renováveis e acessíveis. Por conseguinte, os alunos desenvolveram um projeto, aplicando a metodologia ativa do project based learning sobre um tema do seu interesse, tendo escolhido energia eólica, energia hídrica, energia solar e o hidrogénio. No final da mobilidade foi montada uma exposição com os produtos finais de cada projeto. Por forma a desenvolverem um trabalho mais interessante e sustentado, no segundo dia os alunos visitaram as instalações da empresa Ballard, fabricante de células para a construção de motores a hidrogénio, e The Energy Museum Tange, onde puderam observar a produção dos diferentes tipos de energia sustentável.
Os docentes participaram também em atividades letivas, tendo tido a oportunidade de contactar com várias turmas e falar sobre a realidade portuguesa.
Houve ainda a oportunidade de adquirir alguns conhecimentos sobre a história e cultura dinamarquesa, uma vez que participaram numa visita de estudo à cidade de Arhus, onde visitaram o Museu de Arte Moderna Aros e Old Town.
Os docentes e os alunos consideraram, de forma unânime, esta mobilidade uma experiência muito gratificante tanto a nível profissional como pessoal, como se pode verificar pelos testemunhos.
João Pedro Pereira (10+ CT3): “Esta mobilidade foi muito interessante, pois aprendi a importância das energias renováveis para assegurar o futuro das nossas gerações e do nosso planeta. Aprendi também a relevância do trabalho em equipa e como tudo se torna mais fácil se for realizado em conjunto. Além disso, esta mobilidade também me ensinou diferentes aspetos culturais dos diversos países envolvidos neste projeto”.
Francisco Pinto (10º CT3): “Em primeiro lugar, como é óbvio, melhorei bastante o meu inglês, pois, em grande parte das interações, utilizava esta língua. Este intercâmbio fez de mim uma pessoa mais culta e competente. Apesar de não ter frequentado aulas durante uma semana, ganhei muitas competências importantes que não são trabalhadas nem avaliadas na escola. Fiquei mais informado acerca das energias renováveis, tópico muito atual e cada vez mais relevante. Tornei-me também muito mais desinibido e autónomo, tendo trabalhado de forma a atingir um objetivo comum com outros elementos do meu grupo. A minha participação neste projeto fez também com que eu amadurecesse ao nível psicológico, pois fez-me perceber que, por muito boa que uma coisa seja, nunca dura para sempre, e, embora a vida seja injusta, toca a cada um fazer com que ela seja vivida ao seu máximo, porque no fim, tudo o que resta são memórias.”
Joel Teixeira (10º CT1): “O que mais gostei nesta experiência foi ter conhecido pessoas de outros países, ter conhecido outras culturas e ter construído uma grande amizade com todos eles. Se eu pudesse mudar alguma coisa nesta experiência, apenas mudava o tempo da mobilidade, dado que uma semana é muito pouco tempo.“
Carolina Azevedo (10º CT1): “A parte que mais gostei foi a ida ao museu de Aros, em Aarhus, pois vimos muita arte contemporânea, e a parte da instalação do Arco-íris era linda. Amei conhecer a cidade e a minha família de acolhimento.
Repetia tudo outra vez, sem sombra de dúvida. E, claro, fiz novas amizades, o que gostei muito. Se pudesse mudar alguma coisa, mudava a duração, pois podia durar bem mais e eu era uma criança feliz.”
Esta foi, sem dúvida, uma experiência valiosa para todos os intervenientes, que regressaram mais ricos e mais felizes.
