quinta-feira, 28 de março de 2019

A essência dos Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA)

 Se pudesse projetar memórias para uma página branca que preservasse o movimento da lembrança, sem dúvida esta jornada seria uma delas. Jovens Repórteres para o Ambiente. Muitos descrevem, sucintamente, como uma comunidade ambiental que procura motivar os jovens para os problemas do mundo em que vivemos, no entanto, após viver tal experiência este torna-se muito mais. 
 A Formação JRA não me trouxe só consciência ambiental enquanto elemento da sociedade, mas também vivências, experiências e pessoas dinâmicas e com força de vontade para conquistar a mudança, com quem ainda mantenho o contacto. 
 Pessoalmente, sempre tive muito interesse por questões como esta, no entanto nunca tive quem me desse oportunidades ou motivação para despertar este senso de mudança que tinha em mim. Por tal, agradeço aos "Pais Eco" da ESA que, tal como eu, têm um senso ambiental para a mudança forte, determinado e dinâmico. A experiência não seria o mesmo sem eles. 
 Durante a formação JRA, tive um conjunto de palestras motivadoras e interessantes. Após ouvir fotógrafos ambientalistas, realizadores, funcionários das mais diversas empresas/instituições relacionadas a esta área, senti-me fortemente motivada a repetir a experiência e a, sem dúvida, apostar neste campo, de modo a contribuir com uma ação ativista, puramente pelo senso de mudança e força de vontade que isto me trouxe. Dedicação. Essa é a chave. Até a "Mãe Eco" da ESA afirma que a dedicação salva qualquer causa quando se acredita nos valores desta. Acredito que os JRA vão fazer a mudança, não só no mundo, como nas pessoas que o habitam... esta é a essência dos JRA! Companheirismo, dedicação, forte senso de mudança e uma vontade extraordinária. Os Jovens Repórteres para o Ambiente são desafiados a investigar, reportar e comunicar um determinado tema desenvolvido nas vertentes de investigação e jornalismo na área da Educação Ambiental. 
 Para se ser um Jovem Repórter para o Ambiente estes são os requisitos, sem esquecer o dinamismo, e, claro, a criatividade acima de tudo. 
 As pessoas tornaram a experiência muito mais agradável. Através dos nossos mentores e freelancers pudemos sentir a emoção de fazer parte desta família, de pertencer a uma iniciativa com tanto positivismo e com uma ação tão forte, determinada e autêntica. Todos os momentos foram de crescimento não só civil mas também pessoal. É esta a pessoa que quero ser, não quero ser só um mero espetador.. eu quero fazer parte desta onda de mudança. 
 Poder passar isto a outros que tal como eu podem ter esta iniciativa interior, sem dúvida é algo que quero fazer. 
 Muitos acreditam que mudança seja algo difícil, uma "utopia" até... mas com esta família aprendemos que tal é real e possível. Os JRA não são uma organização, mas um sentimento de iniciativa derivado de uma consciência enquanto indivíduo, de uma força de vontade capaz de mover corações e de um senso de mudança capaz de tornar o sonho em algo real. 
 Se te identificas com este sentimento de mudança, podes visitar https://jra.abae.pt/ ou http://www.yre.global/our-programme-yre/ ou o Clube do Ambiente da Escola Secundária de Amarante, às quartas-feiras, das 16h30 às 17h20, na Biblioteca da Escola Secundária de Amarante, com as professoras Lurdes Monteiro de Biologia e Alice Sousa de Educação Física. Envolve-te e ajuda a formar cidadãos responsáveis rumo aos objetivos do desenvolvimento sustentável 2030. 

 Vânia Silva, Jovem Repórter para o Ambiente, Amarante.

Projeto "Floresta com futuro"


 No passado dia 20 de março, algumas turmas de 10º e 9º anos tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra realizada no âmbito do projeto “Floresta com futuro”, ministrada pela Professora Doutora Maria Emília Silva, Engenheira Florestal e professora da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). 
 Este projeto, realizado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), tem como objetivo sensibilizar os jovens para a situação atual das florestas e para os cursos universitários de Engenharia Florestal e Arquitetura Paisagista. 
 Para cativar os jovens, este projeto tem quatro personagens, o Criador, uma coruja que tem como missão a produção de bens e serviços, o Protetor, representado por um veado que tem como missão os serviços de ecossistemas e proteção, o Guardião representado pelo lince ibérico e que tem como missão a conservação da Natureza e, finalmente, o Explorador, representado por uma águia e cuja missão é explorar o recreio e a paisagem. Ainda para incentivar os mais novos, existe um quizz a realizar no site do projeto, florestacomfuturo.pt, que, segundo as respostas, vai indicar com qual das personagens mais se assemelham os jovens. 
 A Natureza está a ser cada vez mais degradada pelo Homem e cabe à nossa geração mudar essa realidade. Por exemplo, as cidades, os prédios e os pavimentos criam uma impermeabilidade artificial nos solos, provocando o desvio de águas, o que leva a uma distribuição desequilibrada destas, mudanças de temperatura, etc. 
 Perante as imensas alterações provocadas pelo Homem, a Natureza está a ripostar. Tal como disse a Professora Doutora Maria Emília, “o Homem é apenas um ser vivo como qualquer outro, assim, nós precisamos da Natureza, mas a Natureza não precisa de nós, por isso temos que fazer o nosso papel para viver em harmonia com a mesma.” 
 Grande parte do território nacional, mais precisamente dois terços, é território florestal, pelo que a floresta é crucial para nós, visto que nos fornece uma imensa diversidade de bens materiais. Aliás, apesar das suas pequenas dimensões, Portugal é o maior produtor de cortiça a nível mundial. Tendo em conta que a floresta é tão importante para a nossa sobrevivência, temos que fazer uma gestão florestal sustentável da mesma, conciliando o ambiente, a economia e a sociedade. Para nos auxiliar neste domínio, a engenharia florestal é essencial. 
 A engenharia florestal é muito ampla, pelo que abrange todas as temáticas relacionadas com a floresta. Os principais ramos abordados são o controlo e inventário de espécies e populações; a gestão de plantações; a silvicultura; o melhoramento florestal; a tecnologia dos produtos florestais; a patologia; a entomologia; a micologia e o estudo do fogo (o seu controlo, a sua progressão, a cartografia e o fogo controlado). 
 Infelizmente, esta área não tem muita procura por parte dos estudantes, no entanto, tem grande empregabilidade e é essencial para todos nós. 
 Se a floresta desaparecer, tudo o resto desaparece. A floresta é a vida. Uma das citações mais importantes da oradora desta palestra foi “Se conseguirmos que a nossa vida caminhe paralelamente à Natureza, teremos, de certeza, uma vida mais harmoniosa.” 
 O nosso planeta está a morrer e, se não fizermos algo, morreremos com ele. Está na hora de agir!

terça-feira, 12 de março de 2019

Escola Secundária de Amarante com excelente participação na RoboParty 2019

 Nos dias 7, 8 e 9 de março, as equipas constituídas por alunos dos Cursos Profissionais Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores e Técnico de Energias Renováveis participaram na RoboParty 2019, em representação da nossa escola. 
 A RoboParty é um evento pedagógico, realizado na Universidade do Minho – Pólo de Guimarães, que reúne equipas de quatro pessoas, durante três dias e duas noites, para construir, programar e competir com robots móveis autónomos. É organizada pelo Grupo de Automação e Robótica do Departamento de Eletrónica Industrial da Escola de Engenharia da Universidade do Minho e a Empresa SAR – Soluções de Automação e Robótica. Este evento serve também para aprender ciência e tecnologia, onde tutores (alunos e docentes universitários de Eletrónica Industrial) acompanham os alunos.
 A edição de 2019 da RoboParty contou com 124 equipas com um total de mais de 500 participantes e com a participação da Escola Secundária de Amarante através dos alunos João Cerqueira, Gonçalo Azevedo e Francisco Barros do 10ºPTEAC (equipa SUPERBYTES) e Beatriz Magalhães, Tiago Queirós e Pedro Brás do 10.º PTER (equipa SOLARBYTE), acompanhados e orientados pelos professores Fernando Bernardo e Manuel da Costa Cardoso. 
 Este evento teve como principal objetivo a construção e programação de um robot, dotando assim os alunos de competências essenciais no seu processo formativo e respetiva área de formação. A equipa cumpriu os objetivos estabelecidos, tendo competido em todas as provas. Assim, é de referir que na prova de dança conseguiram o segundo lugar, entre equipas de todo o país. Esta foi a primeira vez que uma equipa da nossa escola atingiu um resultado de excelência neste evento.
 Em jeito de síntese importa destacar que os objetivos propostos foram atingidos na íntegra, tendo os alunos mostrado o seu agrado pela aprendizagem efetuada, ficando constatado que a participação neste evento foi, sem dúvida, uma mais-valia para quem integra estes cursos. 
 De destacar também a atitude extremamente correta e adequada dos alunos, bem como a sua participação ativa e entusiasta ao longo de toda a RoboParty, estando aptos a participarem em futuras iniciativas do género, pois correspondem plenamente ao perfil exigido. 
 Os professores: Manuel Cardoso e Fernando Bernardo.


segunda-feira, 11 de março de 2019

Professoras dinamarquesas em job shadowing na ESA


 A Escola Secundária de Amarante continua o seu processo de internacionalização e de partilha de boas práticas no âmbito do programa Erasmus+ e recebeu, em job shadowing, duas docentes, Jette Frederiksen e Lone Andresen, da Olgod Skole, da Dinamarca, de 25 de fevereiro a 1 de março.
 As professoras estiveram envolvidas em várias atividades e reuniões com os colegas da ESA, tendo observado diferentes aulas de inglês e de outras disciplinas.
 No final da mobilidade as duas docentes afirmaram terem apreciado bastante a experiência, pelo enriquecimento cultural e profissional que esta proporcionou.



quinta-feira, 7 de março de 2019

Micromouse UTAD


 A atividade Micromouse UTAD decorreu no dia 20 de fevereiro, no Auditório da Escola Secundária de Amarante, em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e envolveu 195 alunos.
 O Professor da UTAD António Valente, responsável pelo projeto, iniciou a sessão com uma apresentação do trabalho desenvolvido, falando sobre a importância da Internet das Coisas e da Robótica na nossa sociedade e no mundo.
 O projeto Micromouse, iniciado em 2011, para além de incluir o concurso anual em Portugal, visa proporcionar um ambiente de aprendizagem completo em tecnologia, fomentando a criatividade e a competência. Desta forma, e além da competição anual, o projeto está associado ao desenvolvimento de um firmware kit robótico (Grígora S) na forma de bibliotecas Arduino disponíveis e apoiadas na comunidade GitHub, workshops para alunos e professores, atividades de divulgação nas escolas, divulgadas no site oficial do evento, e publicações científicas. Atualmente, o projeto também inclui uma linguagem de programação gráfica - Scratch.
 O Micromouse Portuguese Contest 2019 terá lugar em Gondomar (Pavilhão Multiusos) no dia 27 de abril de 2019, incluído no Robótica 2019. 
 Foi ainda apresentado um robot que a UTAD está a utilizar e a desenvolver em vários projetos, nomeadamente na toma de medicamentos dos mais idosos.
 O balanço foi muito positivo e os alunos demonstraram muito interesse pela temática. Além das apresentações, os alunos tiveram contacto com o kit e pista apresentados, tendo essa interação sido fundamental para a aprendizagem e empenho demonstrados. A atividade atingiu os objetivos propostos.
 A Universidade fez o convite à Escola Secundária de Amarante para a organização conjunta do concurso anual em 2021.

 Os Professores,
 Manuel Cardoso, Fernando Bernardo e Miguel Candeias.